Primeiras Sexta-feiras do Mês

A devoção da Comunhão em nove primeiras sexta-feiras do mês seguidas é uma devoção muito autorizada e recomendada pela Igreja. Ela tem a sua origem nas revelações feitas por Nosso Senhor a uma freira visitandina chamada Santa Margarida Maria Alacoque, especialmente na Grande Promessa que o Sagrado Coração lhe revelou.

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A Grande promessa está contida na carta escrita em maio de 1688 por Santa Margarida Maria à Madre Saumaise:

“Em uma sexta-feira, durante a Santa Comunhão, Ele falou essas palavras para sua indigna serva, se não me engano: Eu prometo, na excessiva misericórdia do meu Coração, que amor todo-poderoso dele concederá, a todos aqueles que comungarem em nove primeiras sextas-feiras do mês seguidas, a graça da penitência final; eles não morrerão na minha desgraça, nem sem receber os sacramentos e o meu divino Coração será o seu asilo seguro no último momento.”

As condições indispensáveis para a grande promessa do Sagrado Coração de Jesus – perseverança final e salvação eterna – são:

a) a comunhão deve ser feita na primeira sexta-feira do mês – dia escolhido por Ele – e não em outro dia. Portanto, não consta que haja a possibilidade de comungar em outro dia para cumprir a devoção, ainda que com a dispensa do sacerdote.

b) a novena de comunhão deve ser feita em nove meses consecutivos. Se houver interrupção, deve ser recomeçada.

c) deve ser feita em estado de graça e na intenção de honrar o Sagrado Coração. Portanto, não consta que seja necessária a confissão no dia ou oito dias antes, como é necessária para os primeiros cinco sábados (e Nosso Senhor disse ainda mais de oito dias, se houver motivo, para o primeiro sábado). Basta estar em estado de graça. Convém confessar, mas não é necessário.

Além da grande promessa onze outras promessas foram feitas por Nosso Senhor para quem praticasse esse ato devocional das nove primeiras sexta-feiras. O conjunto é conhecido como as Doze Promessas do Sagrado Coração de Jesus:

1ª – “A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração”.

2ª – “Eu darei aos devotos do meu Coração todas as graças necessárias a seu estado”.

3ª – “Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias”.

4ª – “Eu os consolarei em todas as suas aflições”.

5ª – “Serei seu refúgio seguro na vida, e principalmente na hora da morte”.

6ª “Lançarei bênçãos abundantes sobre todos os seus trabalhos e empreendimentos”.

7ª – “Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte inesgotável de misericórdias”.

8ª “As almas tíbias se tornarão fervorosas pela prática dessa devoção”.

9ª – “As almas fervorosas subirão em pouco tempo a uma alta perfeição”.

10ª – “Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais empedernidos”.

11ª “As pessoas que propagarem esta devoção terão os seus nomes inscritos para sempre no meu Coração”.

12ª – “A todos os que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna”.

Fontes: missatridentinaembrasilia.org / pt.zenit.org

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